O instituto de estatística nacional referiu ainda que este índice teve uma queda homóloga de 4,4% em março deste ano, quando em fevereiro apresentou uma subida de 1,5%.

Além disso, esclarece que “o índice de produção industrial registou uma variação homóloga de -4,4%, inferior em 5,9 pontos percentuais (p.p.) à observada em fevereiro”.

Segundo o INE, a evolução foi sobretudo influenciada pelo agrupamento de energia, sem o qual o índice agregado denotou uma queda de 1,9% em março deste ano, contra uma descida de 1,8% no mês anterior.

É referido ainda que o agrupamento de energia contribuiu significativamente para a queda do índice total, com menos 2,9 pontos percentuais (p.p.), originada por uma taxa de variação de -16,3%, contra uma subida de 22,1% em fevereiro.

Os agrupamentos de bens intermédios e de bens de consumo, por sua vez, contribuíram com menos 1,8 p.p. e menos 0,9 p.p., respetivamente, em resultado de quedas homólogas de 5,2% e de 2,5%, quando em fevereiro foi de menos 1,7% e menos 4,3%, pela mesma ordem.

O INE explicou ainda que o único contributo positivo, de 1,1 p.p. partiu do agrupamento de bens de investimento, que passou de uma subida de 4%, em fevereiro, para um aumento de 7,7% no mês em análise.

Em termos mensais, o índice de produção industrial registou uma queda de 1,1% em março deste ano, quando desceu 2% em fevereiro.