O documento hoje divulgado revela que com os maiores montantes pagos figuram as entidades públicas (569 milhões de euros), as empresas públicas (299 milhões de euros), as empresas (328 milhões de euros) e as escolas (218 milhões de euros).

Seguem-se as famílias (137 milhões de euros), as autarquias e as áreas metropolitanas (119 milhões de euros), as instituições de ensino superior (67 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (42 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (20 milhões de euros).

As aprovações, por seu turno, somam agora 12.785 milhões de euros (77%), com as entidades públicas a liderar com 4.129 milhões de euros.

Com os maiores montantes aprovados estão ainda as empresas (3.509 milhões de euros), as empresas públicas (2.234 milhões de euros) e as autarquias e as áreas metropolitanas (1.287 milhões de euros).

Depois surgem as instituições do ensino superior (614 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (312 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (286 milhões de euros) e as escolas (253 milhões de euros).

Abaixo disto ficam as famílias, com 162 milhões de euros aprovados.

Até quarta-feira, o PRR recebeu 180.525 candidaturas e 124.969 estão aprovadas.

A execução do plano segue em 17% dos marcos e metas contratados com a Comissão Europeia.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes — resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

A consulta pública ao reforço orçamental de quase 2.400 milhões de euros do PRR, no âmbito da sua reprogramação, termina hoje.

No dia 6 de abril, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou, em declarações à Lusa, a entrada em consulta pública deste reforço, que se prolonga até hoje.

Em causa estão as prioridades às quais serão destinados mais 1.600 milhões de euros do PRR, a que se somam 785 milhões de euros, a que Portugal pode aceder no âmbito da iniciativa REPowerEU, que constitui a resposta da Comissão Europeia às perturbações causadas ao mercado de energia pela guerra na Ucrânia.