Segundo um comunicado da Groundforce, no segundo dia de greve “dos 427 trabalhadores escalados, apenas 80 se apresentaram ao serviço, o que representa uma adesão de 81,3%”, o que levou ao cancelamento de 309 voos no aeroporto de Lisboa, entre as 00:00 e as 10:30.

“Tendo várias companhias aéreas optado por anular toda a operação planeada para este domingo, antecipa-se que, do total de 511 voos previstos para a capital portuguesa, se realizem apenas 200”, acrescentou a empresa.

O aeroporto do Porto voltou a ser o segundo mais afetado pela paralisação, com uma adesão de 45,2% dos trabalhadores, seguindo-se o do Funchal, com uma adesão de 31,6%, e o de Faro, a adesão foi de 9,1%.

De acordo com a empresa, no Porto Santo não se registou qualquer perturbação à operação.

Hoje cumpre-se o segundo dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 01 e 02 de agosto.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de ‘handling’ ter acusado a companhia aérea de uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.

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