Em declarações à Lusa, Filipa Costa, do CESP, disse que o balanço é “bastante positivo tendo em conta que por todo o país a greve está a fazer-se sentir”.
Ainda que sem números de adesão, o sindicato aponta “lojas encerradas” e "secções a meio gás”, um pouco por todo o país, mas com maior incidência a norte.
O sindicato acusou ainda as empresas de levarem a cabo a substituição de grevistas e disse que iria denunciar “todas estas situações”
Segundo o CESP, “as empresas de distribuição, responsáveis por 12,4% do PIB nacional, empregam mais de 140 mil trabalhadores com salários mínimos, horários desregulados e ritmos de trabalho extremamente intensos”.
“Nos últimos anos, têm apresentado ao sindicato representativo dos seus trabalhadores, o CESP, propostas de atualização do CCT [contrato coletivo de trabalho] inaceitáveis — não aceitamos acordos que contenham salários mínimos, bancos de horas, nem a generalização da precariedade por via dos contratos a prazo no setor”, segundo disse o CESP, numa nota.
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