Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae refere que a evolução do resultado líquido é explicada “pelo total de contingências contabilísticas (‘non-cash’) de 76 milhões de euros no primeiro trimestre e pela redução da avaliação do portefólio da Sonae Sierra no segundo trimestre, ambas diretamente relacionadas com a covid-19″.
Apesar da pandemia, no segundo trimestre, o resultado direto foi positivo em seis milhões de euros.
O volume de negócios do grupo cresceu 6% para para 3.136 milhões de euros no período em análise, “sendo o crescimento no segundo trimestre de 5% para 1.584 milhões de euros”.
A Sonae adianta que “o crescimento das vendas foi impulsionado pela rapidez na implementação de fortes medidas operacionais e pelo desempenho sem precedentes das vendas ‘online’, permitindo ganhos de quota de mercado na maior parte dos negócios, sendo de destacar o forte contributo da Sonae MC [retalho alimentar]”.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) caiu 11,7% para 256 milhões de euros, “sendo que no segundo trimestre foi de 128 milhões de euros, traduzindo um menor resultado pelo método de equivalência patrimonial da Sonae Sierra e da ISRG”.
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