De acordo com o INE, "tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 4,0% em maio de 2023, taxa inferior em 1,7 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior".
Segundo explica, "esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços da eletricidade, do gás e dos produtos alimentares verificado em maio de 2022 e ainda pela isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais".
Para Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas em Belém, "há muitas promessas, tanto cá dentro como lá fora, de uma queda a pique. Mas, quer isso dizer que as prestações se reajustam ou não? Todos desejamos isso".
"Há sinais positivos. Por exemplo, em Espanha a diminuição da inflação tem sido mais rápida. É verdade que em Portugal tem havido sinais de crescimento económico, algo que havia em 2022 e no primeiro trimestre de 2023. É muito importante ver a situação económica, a situação social e a situação política, porque podem estar as duas primeiras boas e a situação política não o ser. O presidente tem de acompanhar as três", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
"Temos expetativa de que a inflação caía para os 3%. O INE destaca o IVA Zero, como sendo uma medida que teve contributo. A descida dos preços da energia também tem impacto na descida da inflação. Isto é tudo importante para os rendimentos das famílias, para uma maior estabilidade, segurança da evolução dos seus rendimentos reais", afirmou Fernando Medina, em declarações à SIC Notícias no Ministério das Finanças, em Lisboa.
"Há áreas e produtos que os preços vão cair. Nós estamos a sentir isso, principalmente na área dos combustíveis. Esta descida da inflação vai-se sentindo. As pessoas vão notar mais diferenças em determinados produtos. No sentido geral, estamos a caminhar para uma redução da taxa de inflação", explicou Medina.
*Com Lusa.
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