Estão ainda indiretamente filiados outros 25 Sindicatos, mais um que em 2017. De acordo com o relatório relativo à atividade da central nos últimos cinco anos, a UGT conseguiu neste período a adesão de cinco novos sindicatos, o SIT — Sindicato dos Inspetores do Trabalho, o SINDEPOR – Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, o SETAAB – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins, a ASPAS – Associação Sindical do Pessoal Administrativo da Saúde e o SNPC – Sindicato Nacional da Proteção Civil.
Conseguiu ainda a adesão indireta de 4 novos sindicatos, XXI — Associação Sindical dos Trabalhadores Administrativos Técnicos e Operadores dos Terminais de Carga Contentorizada do Porto de Sines (via Federação de Portuários), o SINPORFOZ — Sindicato dos Trabalhadores Portuários da Figueira da Foz (via Federação de Portuários), o SNPM — Sindicato Nacional dos Policias Municipais (via FESAP) e a FNIE — Federação dos Inspetores Externos do Estado (via FESAP).
Desde o último congresso foram extintos dois sindicatos da UGT, o SETAA e o STVSI, e desfiliaram-se outros dois, o SINFA e SINDEFER
O relatório apresentado no XIV Congresso da UGT, refere que o número de trabalhadores filiados nas associações sindicais filiadas na UGT ascende a cerca de 435 mil, refletindo simultaneamente a perda de empregos e de sindicalizados, nomeadamente no setor financeiro, o aumento de sindicalizados em áreas como a educação, a Administração Pública e pela adesão à UGT de novos sindicatos.
O número de delegados ao Congresso por setores não se alterou significativamente face ao congresso de 2017, com um total de 787 delegados, dos quais 204 são do setor Financeiro (25,89%), 309 são da Administração Pública, Educação e Saúde (39,21%), 74 são da Indústria, Agricultura, Energia e Construção Civil (9,39%), 85 são do Comércio, Serviços, Turismo e Comunicações (10,91%), 67 são dos Transportes (8,50%), 40 são das Uniões distritais (5,08%) e 8 são da estrutura de reformados MODERP (1,02%).
Relativamente às contas de rendimentos, verificou-se que entre 2017 e 2021 “as quotizações se mantiveram relativamente estáveis”, diz o documento apresentado.
“Ainda assim, a aposta na capacitação e no reforço da atividade da Central só foi possível por via de candidaturas aos vários programas operacionais dirigidos à capacitação dos parceiros sociais, nomeadamente no quadro do POISE e POCH”, refere o relatório.
Entre o congresso de abril de 2013 e o de março de 2017, a UGT perdeu cerca de 20.000 trabalhadores filiados.
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