Esta medida, tomada a pedido da Agência Nacional de Segurança (ABW) é “necessária para o bom funcionamento da EuRoPol Gaz, nomeadamente para evitar a paralisação desta empresa e para garantir a segurança das infraestruturas críticas de transporte de gás”, justificou o ministro do Desenvolvimento, Waldemar Buda, no comunicado, citado pela agência France-Presse (AFP).

A Gazprom controlava 48% daquela empresa, contra 52% do Estado polaco.

A decisão, lê-se ainda, “serve para melhorar a segurança energética e económica da Polónia, especialmente agora que é preciso lidar com a agressão da Rússia na Ucrânia e as ações de Putin, destinadas a desestabilizar a situação na Europa”.

O gasoduto Yamal-Europa, inaugurado em 1994, liga a cidade de Torjok, no centro da Rússia, via Polónia, à Alemanha, por mais de 2.000 quilómetros.

Antes da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro, aquele gasoduto era um dos principais vetores do fornecimento de gás proveniente da Rússia à Europa.

No final de abril, a Gazprom suspendeu completamente as entregas de gás para a Polónia.