"A crise económica colocou em pausa o programa de reformas, especialmente as privatizações, degradou a situação financeira, suspendeu o programa de exploração e desenvolvimento de blocos petrolíferos e os juros da dívida dispararam, mas os credores internacionais vieram salvar o país", disse Dominique Fruchter.

Em entrevista à Lusa a propósito das perspetivas económicas para o país, esta analista da Coface, uma das maiores seguradoras de crédito mundiais, elencou que "o programa de apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi aumentado em 800 milhões de dólares [678 milhões de euros], Angola é o país que mais beneficia da Iniciativa para a Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI) e reestruturou a dívida aos credores públicos chineses, o que permitirá um alívio da dívida no total de 6,2 mil milhões de dólares [5,25 mil milhões de euros] até 2023".