"O facto de a companhia já o ter feito [a totalidade dos reembolsos] , e de boa-fé, incluindo a passageiros que legalmente não teriam direito ao reembolso, levou o DoT a reduzir a multa aplicada a cerca de 550.000 euros", informou a TAP.
A autoridade norte-americana tinha condenado a TAP ao pagamento de uma multa de um milhão de euros, pelo atraso nos reembolsos a clientes, por cancelamentos relacionados com a pandemia, no valor de 122 milhões, que a companhia aérea tinha já dado conta de ter pago "na sua totalidade".
"Enquanto o nosso processo de reembolsos, na sua maioria manual, estava à altura da tarefa antes da pandemia, a nossa mão-de-obra reduzida em 90%, combinada com uma avalanche de pedidos de reembolso devido à covid-19, significou que não fomos capazes de lidar atempadamente com os pedidos massivos e sem precedentes, que eram frequentemente complicados com reservas e sistemas de pagamento múltiplos", explicou fonte oficial da TAP, em resposta escrita à Lusa.
A companhia aérea disse também que contratou pessoal adicional, assim que foi financeiramente capaz de o fazer, e investiu na "implementação de soluções automatizadas para facilitar os reembolsos, que já foram, entretanto, todos pagos e contabilizados".
"Levamos as regras do DoT muito a sério e estamos totalmente empenhados em cumpri-las. Fizemos esforços de boa-fé para processar reembolsos de clientes tão prontamente quanto possível durante as circunstâncias extraordinariamente desafiantes causadas pela covid-19", sublinhou a TAP.
MPE (SO) // MSF
Lusa/Fim
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