O Bundesbank publicou hoje as novas projeções semestrais macroeconómicas, de crescimento e inflação, que refletem o abrandamento da recuperação económica na sequência da implementação de novas restrições e estrangulamentos no fornecimento e transporte de alguns produtos.

Também prevê uma inflação muito mais alta devido ao aumento dos preços da energia, custos mais elevados devido a estrangulamentos no fornecimento, e o facto de a Alemanha ter baixado o IVA no ano passado para impulsionar o consumo.

Também contribuem para a inflação em 2021 os pagamentos pelas emissões de CO2.

O banco central alemão prevê que a economia alemã cresça 4,2% em 2022 (5,2% nas projeções de junho) e 3,2% em 2023 (1,7%).

Prevê também um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,9% em 2024.

O Bundesbank também revê em alta as suas previsões de inflação para este ano para 3,2% (2,6% previsto em junho), para 2022 para 3,6% (1,8% anteriormente) e estima uma inflação de 2,2% em 2023 (1,7%) e em 2024.

A inflação de base, que desconta os preços da energia e dos alimentos por serem mais voláteis, será de 2,2% (1,6%) este ano, 2,3% (1,5%) em 2022, 1,8% (1,7%) em 2023 e 2,1% em 2024, de acordo com cálculos do Bundesbank.

MC // CSJ

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