Num comunicado, no qual deu conta das estatísticas do comércio, o Instituto Nacional de Estatística (INE) referiu que em 2023, o setor do comércio contava com 217,4 mil empresas, face a 217,2 mil em 2022, e 842,4 mil trabalhadores, um aumento de 2% em termos homólogos.
Por sua vez, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) fixou-se, em 2023, em 26,5 mil milhões de euros, aumentando 8,6% em relação ao anterior, com a margem comercial global a fixar-se em 35,3 mil milhões de euros, mais 6%.
Já a margem comercial por empresa foi de 162 mil euros, aumentando 5,9% em relação a 2022.
Segundo o INE, na atividade de comércio automóvel verificaram-se acréscimos, de 17,7% no volume de negócios.
Por sua vez, no comércio por grosso também houve aumentos, no volume de negócios, de 0,5%, em termos homólogos e no comércio a retalho, cresceu 6,1%.
Em 2023, as empresas do setor do comércio representavam 14,4% do total de empresas não financeiras, reduzindo-se 0,7 pontos percentuais face a 2022, sendo responsáveis por 35,4% do volume de negócios do total destas empresas, mais 0,5 pontos percentuais que em 2022.
As remunerações no setor alcançaram os 12,9 mil milhões de euros, um aumento homólogo de 11,4%, segundo o INE.
"No período de 2010 a 2023, a evolução dos principais indicadores caracterizadores das empresas do comércio evidenciou dois movimentos opostos. Se por um lado se assistiu a uma diminuição no número de empresas do setor (-13,6%), por outro lado verificou-se um ligeiro acréscimo no pessoal ao serviço (+3,6%) e aumentos assinaláveis ao nível dos indicadores financeiros" nomeadamente no volume de negócios (+47,7%), no VAB (+55,4%) e na margem comercial por empresa (+72,5%), adiantou.
ALN // MSF
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