"Tínhamos um mandado de captura contra ele por ter raptado um indiano em 2021", disse Paulo Candieiro, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).

O homem, cuja nacionalidade ainda é desconhecida, foi detido pela polícia de proteção pública na quarta-feira, junto de outras quatro pessoas com as quais fazia assaltos na província, segundo o Sernic.

"Ele diz ser moçambicano, mas não tinha nenhum documento de identificação [que provasse]", disse Paulo Candieiro.

Algumas cidades moçambicanas, principalmente as capitais provinciais, voltaram a ser afetadas desde 2020 por uma onda de raptos, visando principalmente empresários ou seus familiares.

O primeiro-ministro de Moçambique, Adriano Maleiane, disse no parlamento, em maio, que já foram selecionados os agentes que vão trabalhar na unidade que vai combater os raptos que afetam as principais cidades do país.

"A primeira fase, já finalizada", da criação da unidade de combate aos raptos, "consistiu na seleção dos agentes" e a etapa seguinte será a especialização do efetivo e contará com o apoio dos parceiros de cooperação, prosseguiu.

Na altura, Maleiane referiu que desde 2021 foram registados em Moçambique 28 casos de rapto, dos quais "15 foram totalmente esclarecidos".

LN (PMA) // VM

Lusa/Fim