Os suspeitos, detidos na manhã de hoje, no âmbito da investigação em curso, estão a ser interrogados, informou um porta-voz da polícia à agência de notícias espanhola Efe, acrescentando que já há 10 pessoas detidas.

A alegada violação ocorreu em meados deste mês, quando a jovem visitou a cidade turística de Eilat, situada nas margens do Mar Vermelho, com um amigo, e posteriormente relatou ter sido violada por um grande grupo de homens alcoolizados.

De acordo com a versão de um dos suspeitos, um grupo de homens fez fila à entrada de um quarto de hotel e, um a um, iam entrando para ter relações sexuais com a adolescente.

O número de pessoas envolvidas - cerca de trinta - gerou uma grande agitação social nos órgãos de comunicação social israelistas e, na última quinta-feira, provocou manifestações em diferentes pontos do país.

O maior manifestação foi em Tel Aviv, onde mais de mil pessoas se concentraram no centro da cidade para mostrar solidariedade à alegada vítima e exigir políticas mais fortes contra a violência sexual.

A polémica em torno do caso também gerou a condenação das autoridades.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, garantiu que não era "apenas um crime contra a jovem, mas um crime contra a humanidade", e pediu que os responsáveis fossem levados à justiça.

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