"A Comissão Política enaltece o engajamento massivo dos militantes, simpatizantes do partido e da população em geral, no movimento da campanha eleitoral, caracterizado por um ambiente de civismo, paz e harmonia, o que demonstra o elevado espírito de cidadania, patriotismo e reconhecimento do valor da democracia multipartidária", reconhece aquele órgão da Frelimo, partido no poder.
A posição consta do comunicado final emitido pelo partido após a 34.ª reunião ordinária do órgão, realizada terça-feira, em Maputo, dirigida pelo presidente da Frelimo, e chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, para "analisar a atual situação política, económica e sócio-cultural do país".
"A Comissão Política foi informada sobre o decurso da campanha eleitoral, com vista às eleições presidenciais, legislativas e para assembleias províncias marcadas para o dia 09 de outubro corrente e faz um balanço positivo dos 38 dias deste movimento iniciado a 24 de agosto", refere o comunicado.
A nota acrescenta que "constata com satisfação a contínua participação massiva e entusiástica dos cidadãos" na campanha eleitoral -- que decorre em todo o país até domingo - da Frelimo "e do seu candidato presidencial, Daniel Francisco Chapo".
A Comissão Política "encoraja a todos os militantes, membros das organizações sociais do partido e simpatizantes a acelerarem a atividade de divulgação das linhas de força do manifesto eleitoral do partido, usando os vários meios e plataformas disponíveis".
Moçambique realiza em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais, às quais já não concorre o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos, em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas eleições para assembleias e governadores provinciais.
Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, de acordo com dados da Comissão Nacional de Eleições.
Concorrem à Presidência da República Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro maior partido parlamentar, e Venâncio Mondlane, ex-membro e ex-deputado da Renamo, apoiado pelo Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), movimento sem representação parlamentar.
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