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Os serviços públicos africanos dos setores da saúde, educação ou segurança não têm capacidade para responder às necessidades da população, conclui um relatório da Fundação Mo Ibrahim que vai ser hoje debatido num Fórum em Kigali, Ruanda.
"Em média, os serviços públicos africanos mostram uma falta de capacidade em todo o continente. Continuam a ser um empregador relativamente pequeno, a um custo mais elevado do que em outras regiões, com grandes disparidades entre países", refere a Fundação.
Como exemplo, refere que apenas três países (Líbia, Ilhas Maurícias e Tunísia) têm pelo menos um médico por 1.000 pessoas, enquanto que na República Democrática do Congo e o Quénia regista-se uma das menores taxas de forças policiais a nível mundial, com cerca de 100 agentes por 100.000 pessoas.
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