A verba hoje aprovada é de 12.337.500 euros, de fazem parte de um total de 65 milhões de euros, financiados pela UE no âmbito do projeto de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN).
Do valor total, 48 milhões de dólares vão ser geridos pelo instituto Camões de Portugal, nos quatro anos de validade do projeto.
Segundo a gestora de subvenções do projeto de segurança alimentar, Ana Teresa Forjaz, foi lançado um desafio às organizações da sociedade civil a apresentarem, até 14 de outubro, projetos na área com enfoque na água, por ser uma prioridade e necessidade garantir-se às comunidades o acesso a esse bem.
"O segundo convite destina-se a projetos que possam trabalhar na área da segurança alimentar e nutricional e poderão ter diferentes atividades consoante o foco e a experiência das organizações da sociedade civil, por um lado, mas, obviamente, adequando ao diagnóstico e às necessidades das comunidades rurais que são o público alvo do projeto", referiu a responsável em declarações à rádio pública angolana.
De acordo com a gestora, um terceiro convite será lançado às organizações da sociedade civil para um maior apoio às cooperativas, associações de produtores, nas áreas de comercialização, transformação e processamento dos produtos agrícolas.
O FRESAN é um projeto financiado pela UE para o apoio às províncias do sul de Angola mais afetadas pela seca e ameaçadas pelos efeitos das alterações climáticas, designadamente Huíla, Cunene e Namibe.
NME // VM
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