No seu terceiro ano de mandato, João Lourenço, o sucessor de José Eduardo dos Santos, que dirigiu os destinos de Angola durante quase 40 anos, experimentou o desencanto e a desconfiança.

Apesar de continuar a erguer a bandeira da luta contra a corrupção, João Lourenço não conseguiu evitar que se abrissem brechas e crescesse o distanciamento entre si e os angolanos, que viveram um ano dominado pelas incertezas, desemprego e aumento da pobreza.