Em comunicado, o Ministério da Saúde de Gaza, organismo dependente do Hamas, refere que em 24 horas morreram 83 pessoas, isto numa noite de “intensos bombardeamentos” em Jabalia, no norte do enclave, e de se terem registado novos movimentos de tropas em Rafah, no sul.
Em mais de sete meses de guerra, registaram-se 79.366 feridos, refere o mesmo organismo, citado quer pela agência AFP, quer pela EFE.
“Israel cometeu massacres contra famílias na Faixa de Gaza, causando 83 mortos e 105 feridos durante as últimas 24 horas”, lê-se no comunicado que dá conta de uma contagem nos hospitais do enclave.
O número total de feridos atingiu hoje 79.366 desde 07 de outubro, após 225 dias de combates.
Mais de 1,7 milhões de habitantes de Gaza — a maioria da população — foram deslocados e mais de um milhão passam fome.
O porta-voz da Defesa Civil na Faixa de Gaza, independente do Hamas, disse hoje que a destruição em Jabalia é “massiva”, depois de mais de 300 casas terem sido “completamente destruídas”.
Na sexta-feira, a chegada de ajuda humanitária começou através do cais flutuante, ancorado na costa de Gaza, numa altura em que, segundo a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), o número de veículos com alimentos e combustível que entram em Gaza caiu para níveis “perigosamente baixos” nas últimas duas semanas.
Após o encerramento da passagem sul de Rafah, apenas cerca de 100 camiões entram no enclave por dia, em comparação com os 600 que seriam necessários para resolver a situação de fome.
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