Antecipou também "grandes negócios com os Estados Unidos" para ambas as partes caso seja assinada uma trégua para o conflito iniciado em 2022.

"Espera-se que Rússia e Ucrânia cheguem a um acordo esta semana", publicou Trump na sua rede social, Truth Social, sem dar detalhes sobre algum avanço nas conversas de paz que Washington tenta impulsionar desde que o republicano substituiu no cargo o democrata Joe Biden, no fim de janeiro.

Recorde-se que durante uma visita a Roma, JD Vance manifestou o seu otimismo sobre a evolução das negociações com Moscovo e Kiev, à margem de um encontro com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

“Quero informar a primeira-ministra sobre as negociações entre a Rússia e a Ucrânia, e também sobre certas coisas que aconteceram nas últimas 24 horas”, declarou Vance, acrescentando: “Não quero prejudicar nada, mas estamos realmente otimistas de que podemos acabar com esta guerra tão brutal”.

Estes comentários contrastam com aqueles que foram produzidos pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que ameaçou “seguir em frente” se os Estados Unidos chegarem à conclusão de que “não é possível” alcançar a paz na Ucrânia.

“Os Estados Unidos têm outras prioridades”, observou Rubio à saída de França após uma série de reuniões na véspera com representantes ucranianos e europeus em Paris, insistindo que Washington não queria que a questão da Ucrânia se arrastasse por “semanas e meses”.

Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou também esta sexta-feira que o país "abandonará" em breve a mediação para acabar com a guerra na Ucrânia se não houver progressos por parte de Kiev e Moscovo.

"Sim, muito em breve", respondeu Trump a repórteres na Sala Oval quando questionado se corroborava a declaração de Rubio.

"Não há um número específico de dias, mas queremos que isto seja feito rapidamente", acrescentou.