A medida foi anunciada pelo primeiro-ministro no final do Conselho de Ministros que aprovou o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) -- plano que vai vigorar até ao final do ano e que contempla as medidas de resposta à crise causada pela pandemia de covid-19.

"Fica garantida a extensão do atual regime de moratórias bancárias até 31 de março de 2021 com alargamento, para além do crédito hipotecário, também para o crédito com despesas de saúde", precisou António Costa.

Desde final de março que está em vigor uma lei que permite a suspensão dos pagamentos das prestações de créditos à habitação e créditos de empresas (capital e/ou juros) por seis meses, ou seja, até setembro.

Com a medida agora aprovada, esta suspensão dos pagamentos com prestações de créditos é prolongada por mais seis meses, sendo também alargado o seu âmbito a despesas de saúde.

O Conselho de Ministros aprovou também o aumento da linhas de crédito, com garantia de Estado para 13 mil milhões de euros, o valor máximo autorizado pela Comissão Europeia.

Desta forma, o Governo duplica o valor já disponibilizado em linhas de crédito com garantida do Estado e que ascende a 6,2 mil milhões de euros.

Esta era uma das medidas reclamadas pelas empresas.

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