
A mulher, moçambicana de origem indiana, foi raptada por volta das 07:50 da manhã (05:50 em Lisboa) quando saía da sua casa para o ginásio, na rua Valentim Siti, disse Lionel Muchina, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Maputo.
"Fizemos uma avaliação no terreno e constatámos que a família não tem histórico empresarial", o grupo de pessoas que tem sido maioritariamente vítimas de raptos, referiu o porta-voz.
Lionel Muchina avançou que as forças policiais, entre as quais o Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic), estão a trabalhar em conjunto para esclarecer o caso, referindo existir "muitas pistas" sobre o rapto.
Algumas cidades moçambicanas, principalmente as capitais provinciais, voltaram a ser afetadas desde 2020 por uma onda de raptos, visando principalmente empresários ou seus familiares.
O primeiro-ministro de Moçambique, Adriano Maleiane, disse no parlamento, em maio, que já foram selecionados os agentes que vão trabalhar na unidade que vai combater os raptos que afetam as principais cidades do país.
"A primeira fase, já finalizada", da criação da unidade de combate aos raptos, "consistiu na seleção dos agentes" e a etapa seguinte será a especialização do efetivo e contará com o apoio dos parceiros de cooperação, prosseguiu.
Na altura, Maleiane referiu que desde 2021 foram registados em Moçambique 28 casos de rapto, dos quais "15 foram totalmente esclarecidos".
LN // JPS
Lusa/Fim
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