Em conferência de imprensa, o chefe da polícia de Örebro, Roberto Eid Forest, acrescentou ainda decorrer o trabalho para identificar as vítimas do tiroteio, pelo que não podia informar sobre o número de feridos.
"Neste momento, temos a certeza de que não haverá mais ataques. As escolas onde professores e alunos estavam abrigados já foram evacuadas", detalhou Forest, referindo-se a vários locais próximos da escola afetada e que foram utilizados como abrigo enquanto os agentes investigavam a zona.
O atirador não estava registado na polícia, que acredita que terá agido sozinho e não tem ligações a grupos criminosos, depois de num primeiro momento ter também afastado ligações a organizações terroristas.
"Continuamos a acreditar que temos o principal autor do crime, embora não excluamos a possibilidade de haver mais pessoas ligadas", acrescentou Forest.
Num primeiro balanço, a polícia tinha comunicado a existência de cinco feridos e recusado confirmar a informação dos meios de comunicação social suecos - incluindo a televisão pública SVT - de vários mortos.
A polícia sueca, que recebeu um alerta depois das 12:30 locais (11:30 de Lisboa), indicou tentativa de homicídio, incêndio e crimes graves com armas.
O hospital de Örebro esvaziou as urgências e a unidade de cuidados intensivos para tratar os feridos, segundo a emissora pública Radio Sweden.
A escola Campus Risbergska é um centro de educação de adultos e, segundo Lena Warenmark, uma das professoras, relatou à televisão pública SVT, havia menos alunos do que o habitual nas instalações na altura do tiroteio, uma vez que muitos tinham ido para casa depois de terminarem os exames.
"Hoje é um dia muito doloroso para toda a Suécia. Os meus pensamentos estão com todos aqueles cujo dia escolar foi afetado pelo terror", declarou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, à agência noticiosa sueca TT.
A Campus Risbergska leciona cursos de ensino primário e secundário, bem como aulas de sueco para imigrantes, formação profissional e programas para pessoas com deficiências intelectuais.
A violência armada nas escolas é muito rara na Suécia. Mas, nos últimos anos, registaram-se vários incidentes com registo de feridos ou mortos com outras armas, como facas ou machados.
PL // MDR
Lusa/fim
Comentários