Em entrevista à TVI, após o Conselho de Ministros ter aprovado o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), Costa contrariou "o ceticismo" do diretor da estação, Sérgio Figueiredo, quanto à criação e exequibilidade de um Banco de Fomento em Portugal.

"Vou ser franco: não acreditaria se não tivéssemos o trabalho de casa feito junto das instituições europeias", afirmou, dizendo a seguir que Portugal já tem "uma aprovação provisória da Comissão [Europeia] para um banco de fomento".

Essa instituição será importante, admitiu, para "canalizar fundos públicos ou de bancos de investimentos" para o tecido económico, sem dizer se isso é uma crítica à banca.

Numa entrevista conduzida por Sérgio Figueiredo e José Alberto Carvalho, na residência oficial de São Bento, o chefe do Governo admitiu que, três meses depois do início do surto epidémico, esta é ainda a fase de "estancar a hemorragia" e voltou à tese -- usou o termo por duas vezes -- de que a crise "está a doer e vai doer".

"Não há plano que nos salve da dor. Esta crise está a doer e vai doer", afirmou, numa referência ao Programa de Estabilização Económica e Social.

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