
"Não podemos combater o crime sem cooperação, porque os criminosos juntam-se a cada dia que passa", referiu à Lusa, à margem das comemorações dos 31 anos da PJ, que se assinalam desde sexta-feira, na capital, Praia.
O protocolo prevê o estreitamento de relações ao nível da comunicação entre polícias e nos trabalhos relacionados com investigação.
Manuel da Lomba espera que a relação ganhe "agilidade", que diz ser um dos objetivos que tem norteado encontros "com diversas instituições" desde que assumiu funções, em janeiro.
No âmbito do ato solene do 31.º aniversário da PJ, hoje, na capital cabo-verdiana, serão igualmente assinados protocolos de cooperação com as Forças Armadas e com a Enapor, empresa concessionária dos portos de Cabo Verde.
"Quando falamos de cooperação internacional, temos de dar o exemplo em casa, mostrar que estamos articulados", além da aproximação já prevista na lei, "em estreita relação com o Ministério Público, que tem o poder de direção da investigação criminal", disse.
A PJ de Cabo Verde tem 223 efetivos em todas as ilhas e um concurso a terminar para entrada de 68 novos profissionais, referiu o diretor nacional na sexta-feira, acrescentando querer negociar com o Governo o incremento de inspetores e a abertura de departamentos e unidades noutras ilhas.
O programa de comemorações dos 31 anos da PJ de Cabo Verde inclui hoje um ato solene com homenagens ao pessoal aposentado e aos funcionários por antiguidade.
LFO // MLL
Lusa/Fim
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