Os resultados definitivos da sessão indicam que o S&P500 subiu 0,3%, para uns inéditos 4.549,78 pontos, e o tecnológico Nasdaq 0,56%, para as 15.215,70 unidades.

Pelo contrário, mas com uma descida ínfima (0,02%), o seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 6,26 pontos, fechando nos 35.603,08 pontos.

Um conjunto de empresas que assentam nos gastos de consumo lideraram os ganhos do dia, acompanhadas pelos títulos do setor tecnológico e dos cuidados de saúde.

Em plena época de divulgação de resultados trimestrais, os investidores procuram ver o impacto dos problemas das cadeias globais de abastecimento e da inflação nos resultados e nas perspetivas das empresas.

Várias cotadas já avisaram que aqueles problemas e os custos associados vão criar-lhes problemas.

Mas, na opinião de Sam Stovall, principal estratega de investimentos da CFRA, as empresas parece que estão a conseguir gerir o aumento dos preços, o que encoraja os investidores.

"Os investidores estão a fazer rotações (de posições em títulos) mais do que a sair do mercado, enquanto esperam por melhores notícias para assumirem posições maiores e de longo prazo", disse.

Apesar da tendência altista, a IBM foi hoje uma das exceções, contribuindo aliás para a baixa do Dow Jones, ao perder 9,56%, depois de divulgar resultados que dececionaram os investidores. Com efeito, o conglomerado da informática teve lucros de 1,1 mil milhões de dólares, entre julho e setembro, abaixo dos 1,7 mil milhões do período homólogo.

Nos indicadores, vieram boas notícias do mercado de trabalho, com as inscrições semanais para o subsídio de desemprego a caírem na semana passada para o nível mais baixo desde o início da pandemia.

As inscrições registadas foram 290 mil, menos seis mil que na semana precedente e abaixo das 303 mil que os analistas esperavam.

Os números deram força ao dólar, que valorizou depois de na quarta-feira ter transacionado ao nível mais baixo em três semanas.

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