O rapto aconteceu durante a noite, pelas 22:00 (21:00 em Lisboa), entre as avenidas Ho Chi Min e Filipe Samuel Magaia.

A vítima, de nacionalidade moçambicana, tem raízes indianas e foi retirada do seu próprio carro sob ameaça de armas para outro automóvel, disse um porta-voz da polícia citado pela televisão STV.

Este foi o segundo rapto na mesma semana na zona central de Maputo.

Na terça-feira, o filho de um empresário do ramo do comércio foi raptado próximo da sua casa, junto à Presidência da República moçambicana.

A procuradora-geral da República acusou "alguns" agentes da polícia, investigadores, advogados e magistrados de envolvimento nos raptos.

Beatriz Buchili falava na quinta-feira no parlamento, acrescentando que os sequestros têm vindo a aumentar e os grupos de criminosos têm ramificações transfronteiriças, mantendo células em países como a África do Sul.

A procuradora-geral disse ainda que as vítimas são "constantemente chantageadas" mesmo depois de soltas e continuam a pagar quantias em dinheiro para garantir a liberdade.

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