"Este anúncio deve servir de aviso à nossa direção", segundo um folheto dos sindicatos distribuído na terça-feira e que surge num cenário de litígio laboral sobre o acordo coletivo de trabalho dos assistentes de bordo.
"Se este aviso não for atendido, só uma forte mobilização será capaz de fazer equilibrar os pratos da balança", acrescentam os sindicatos, citados pela agência France-Presse (AFP).
Contactada pela agência noticiosa francesa, a Air France não reagiu hoje à ameaça de greve que poderia afetar a época festiva, fundamental para o setor aéreo que ainda recupera da pandemia da covid-19.
Os sindicatos UNAC e SNGAF criticaram a ausência de um contrato que prolongue o acordo coletivo de trabalho além do seu prazo de validade para dar tempo a negociações.
"Encontrar-se à mercê de uma direção que, com o golpe de uma caneta, pode mudar tudo o que afeta a nossa profissão como bem entender, é inaceitável", escreveram os sindicatos.
Na carta à direção datada de 14 de novembro e disponível nos seus portais, UNAC e SNGAF pediram ainda uma "solução contratual temporária para substituir o acordo coletivo de trabalho" para o pessoal de cabine enquanto decorrem as negociações e que não sejam adotadas "medidas unilaterais".
JO // EA
Lusa/Fim
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