"Gostaria de dirigir-me a vocês para vos confirmar uma boa notícia, mas, por enquanto, essa é uma realidade pela qual todos teremos que esperar", escreveu a atleta de 31 anos, em carta tornada pública.

A 71.ª jogador do ranking WTA, e que cumpria a sua última época como profissional, padece de um linfoma de Hodgkin, doença que a impede de treinar com "normalidade" no court e no ginásio.

"Ao expor-me à intensidade que exige o treino desportivo e profissional, o meu corpo tem respondido com um mal-estar geral. Não consigo completar os treinos desde julho passado", lamenta Carla Suárez, que há dias foi internada num hospital.

A atleta revela que a busca de "respostas médicas" obrigou-a a "exames que exigiram repouso" e que a impediram de participar nos torneios agora realizados em Nova Iorgue, o Masters 1000 Cincinati e o US Open, que está a decorrer.

"Os resultados clínicos confirmaram o aparecimento de um linfoma de Hodgkin no meu corpo. A equipa médica diz-me que a deteção é precoce, a sua proliferação é curável e de pequenas dimensões. A reação será imediata. Vamos seguir um tratamento de quimioterapia nos próximos seis meses", esclareceu Carla.

Publicando nas redes sociais uma foto na qual aparece sentada numa cama de hospital, assume que está a "enfrentar uma realidade complicada".

"É hora de aceitar isso e tentar seguir em frente, contando com o conselho médico. Sempre positivo diante da adversidade", concluiu a atleta canária, que teve como melhor classificação WTA o 12.º lugar em fevereiro de 2015.

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