O Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) tinha emitido um comunicado onde informava que, "no âmbito da monitorização dos fenómenos de desgaseificação que se desenvolvem na zona das Caldeiras da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, foram registados valores de dióxido de carbono acima dos limites de exposição admissíveis em termos de saúde pública no ar interior do edifício das termas".

De acordo com o comunicado, a situação tinha-se verificado "na zona dos quartos de banho" do edifício das termas.

Em declarações à agência Lusa o presidente do CIVISA, Rui Marques, explicou que o edifício tem "sensores de medição de CO2" para aferir da "qualidade do ar" e sempre que "os valores ultrapassam os limites recomendados são emitidos alertas" às autoridades.

Segundo o responsável, a situação "não é anormal", pois os valores detetados resultam de "ventilação natural reduzida quando o edifício das termas está encerrado ao público durante a noite".

Numa nota de esclarecimento enviada esta manhã o CIVISA informa que, "devido a um erro informático, foi divulgado ao público indevidamente um comunicado sobre risco de presença de dióxido de carbono (CO2) no edifício das termas na zona de desgaseificação das Caldeiras da Ribeira Grande".

"Desde 2012 que se encontram instalados em vários edifícios das Caldeiras da Ribeira Grande sensores de medição de CO2 para monitorizar a qualidade do ar, por forma a permitir o acesso em segurança aos respetivos edifícios" e "sempre que os valores ultrapassam os limites de segurança recomendados são emitidos comunicados e enviados às autoridades de proteção civil de forma a que seja promovida a ventilação e a melhoria da qualidade do ar nos edifícios".

O CIVISA refere que o comunicado divulgado hoje "em alguns órgãos de comunicação social e redes sociais corresponde a um procedimento de rotina, tendo sido emitido em consequência de condições de ventilação natural reduzida, quando o edifício das termas se encontrava encerrado ao público".

"O principal objetivo do mesmo é, tal como em situação de rotina desde 2012, garantir que a ventilação adequada do espaço é assegurada antes da entrada de visitantes", sublinha ainda o mesmo comunicado.

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Lusa/fim