E atenção, que até estou a considerar que tenham sido trazidas ao mundo pelo Deus cristão, muçulmano, judaico ou outro qualquer, para não dizerem que não sou tolerante.
A verdade é que há cada vez mais gente gay (que diz que é gay, volte-se a sublinhar) por causa das abomináveis e opressivas ideologias de género da esquerda que apregoam essa tal de liberdade sexual e amorosa em prol de um mundo mais feliz para todos.
Vão-me desculpar, mas é impossível que, de repente, tanta gente possa querer ser feliz ao esfregar a genitália em genitália do mesmo sexo. É simplesmente contranatura e é tão fácil de perceber isso.
Adoro quando me vêm questionar sobre o que é natural ou contranatura e quem é que estabeleceu estas mesmas definições. Volto a dizer o óbvio: foi Deus, senhores! Foi Deus.
Pode parecer que foi a Humanidade que ao criar as instituições religiosas estabeleceu as normativas de normalidade, passe o pleonasmo, que mais lhes convieram como a inferioridade da mulher perante o homem ou a anormalidade do amor (ahah amor, como se fosse possível!) entre pessoas do mesmo sexo, mas não foi. Foi o nosso inquestionável, dogmático, supra poderoso e sapiente Deus, que a libertinagem cada vez mais quer pôr em causa. Pior só os gays que são religiosos e creem que o seu Deus os aceita como são, mas nem vou por aí para não me irritar ainda mais.
Antigamente não havia tanta gente a escolher ser gay – sim, é uma escolha (também não sou burro ao ponto de dizer que é uma doença) – e a sociedade era um lugar mais bonito.
Claro que, em mais um argumento ridículo, os destruidores dos bons costumes e da família tradicional dizem que sempre houve tantos homossexuais como agora, mas que simplesmente eram mais perseguidos, suicidavam-se mais, não eram aceites e tinham muito medo de se assumirem e serem felizes.
É falso, porque não é amor, é escolha, como já disse. Agora estes modernos escolhem é ser gays para destruir a sociedade. Querem casar-se, adotar filhos para os ensinar a ser gays, para os filhos também fazerem lá aquelas coisas que os gays todos fazem como ser decorador de interiores no caso dos homens e jogar futebol no caso das mulheres (sim, todos os gays homens e mulheres têm estas ocupações respetivamente), até haver muito mais gays do que heterossexuais e a sociedade se autodestruir, porque a homossexualidade leva inevitavelmente, e como já se pode ver pelo que está a acontecer ao mundo, a orgias depravadas, à pedofilia, à bizarria, ao bestialismo e até ao canibalismo.
Deus nos livre! Parem de escolher ser gays, por um mundo melhor.
Bem, um grande e abençoado abraço deste vosso gay sem coragem de sair do armário – O QUE É QUE SE ESTÁ A PASSAR, É O COMPUTADOR QUE ESTÁ A ESCREVER SOZINHO – e que por isso é que se mostra constantemente tão homofóbico – AI, FILHA, QUE DISPARATE É ESTE, DEVE SER VÍRUS – e que agora tem que se ir arranjar porque mais logo há festão no Trumps – É TUDO MENTIRA, SOU BUÉ MACHO – e estou doido para ir com as minhas migaaaaaaas #queens #beijonoombro – NÃO ESTÁ A DAR PARA APAGAR, NÃO PUBLIQUEM ISTO!
Sugestões mais ou menos culturais que, no caso de não valerem a pena, vos permitem vir insultar-me e cobrar-me uma jola:
- Roda Bota Fora: O espetáculo de stand-up comedy com Diogo Abreu, Pedro Sousa, Daniel Carapeto, Guilherme Fonseca, Duarte Correia da Silva e Pedro Durão, vai ter mais duas datas. Próximas terças-feiras no Teatro Ibérico.
- Don't Worry, He Won't Get Far By Foot: Uma maravilha de filme com o Joaquin Phoenix, Jonah Hill and Jack Black.
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