Felizmente, já se vai falando mais, e grandes figuras como o Dr. Nuno Melo ou a Dra. Fátima Bonifácio, entre muitas outras, claro, têm-se corajosamente chegado à frente para falar desta infâmia.
Não é o meu erro final, claro está. Se tudo correr bem, ainda errarei muitas vezes na vida e isto até é bastante bom sinal, nem que seja por ser um evidente sinal de que estou vivo. Erro final, parágrafo, porque tinha que escrever uma última vez sobre este assunto para andar para a frente.
Na verdade estou bastante optimista. Como não estar? Tivemos um ano completamente surreal. Chato para uns, indiferente para outros, horrível para tantos e tantos. Demasiados. Se a vacina não nos der esperança, o que é que dará?
Vivemos num mundo perigoso, cada vez com mais extremistas dos dois lados em cada vez mais assuntos sociais, globais, políticos, filosóficos, éticos, morais e reais.
Se temos quem berre que as vacinas são as garras da Nova Ordem Mundial que nos vão agarrar e dominar, controlados pela tal suposta elite que domina o mundo, temos também quem não consiga olhar para uma campanha de marketing altamente manipuladora e ver para lá do embrulho.
E pela primeira vez na História, do Vaticano não saiu fumo negro nem branco, foi arco-íris. O Papa reconheceu publicamente que “os homossexuais têm o direito de fazer parte de uma família. Ninguém deve ser deixado de fora ou sentir-se arrasado por causa disso”.
Sabemos que Portugal é Ronaldo, e só quando Ele estiver bom é que nos podemos preocupar com os quase 3000 casos novos por dia, com o SNS, com a economia, com o desemprego, com as escolas e com todas essas trivialidades.
O Tatuador, o Livreiro, o Malabarista e o Barbeiro, a Enfermeira, a Pianista e a Costureira, as Irmãs, o Filho do Tio e a Jogadora de Mikado, todos são de Auschwitz.
No sábado de manhã Cláudio França estreou-se como pivô da SIC Notícias. Rapidamente a notícia passou a ser ele: por ser negro. Ora, é por demais evidente a gravidade do problema do racismo em Portugal, quando em 2020 isto é notícia. Mas não é por isso é que não devemos ficar felizes, devemos. Embora
Acordei para uma manhã intensa. Morreu Ruth Bader Ginsburg, e o fascismo não passou em Évora. Perdemos um dos maiores símbolos contemporâneos da liberdade, e Évora, em nome do país, mostrou que nada, nem ninguém, no-la tirará. Vi dezenas, centenas, dos milhares de testemunhos embevecidos, tanto por