Dom 4 ago 2019

Nasceu no lugar das Oliveirinhas, em Marco de Canaveses, e com poucos meses de idade emigrou para o Brasil. A carreira como cantora começou cedo, era ainda uma jovem, e depois transitou para o teatro e o cinema. Já celebridade consagrada no Brasil, quando chegou aos EUA, em 1939, era uma artista desconhecida — mas em pouco se fez notar e o convite para o cinema não tardou. Era o triunfo de Carmen Miranda na América e no Mundo. A pequena estatura, o misto de graça e malícia ingénua, o traje de baiana conhecido mundialmente (que surgiu no filme Banana Terra, em finais de 1938). Carmen Miranda, a "pequena notável", era o símbolo da alma brasileira, pelo que vale recordá-la. Amanhã, 5 de agosto, faz 64 anos anos que o Mundo se despediu dela. Tinha 46 anos.

Ainda falando sobre divas e despedidas: não nasceu em Portugal e não ficou conhecida por andar com frutas tropicais na cabeça. Loira, sedutora, de vestido branco esvoaçante... já sabe? Falo da atriz norte-americana Marilyn Monroe. Com uma infância atribulada, Norma JeanMortensen foi educada num orfanato e casou-se ainda muito nova, com apenas 16 anos, tendo sofrido maus-tratos. Primeiro operária fabril e mais tarde modelo de pin-ups, é contratada pela 20th Century Fox como figurante. Mas Howard Hawks haveria de reparar no seu potencial e o filme que protagoniza ao lado de Jane Russell, Os Homens Preferem as Louras (1953), é um sucesso. Seguiram-se muitos outros filmes e relações atribuladas, mas Marilyn Monroe deixou a sua marca e é um ícone da cultura norte-americana. No dia 5 de agosto de 1962, a atriz foi encontrada morta, em casa, em Los Angeles. Tinha apenas 36 anos.

Já fora do campo das efemérides — e com dérbi da Supertaça arrumado (não se esqueça de ler a crónica do jogo, pela mão de João Dinis) — apenas uma informação prática para amanhã: esta segunda-feira serão afixadas as pautas das provas finais de ciclo (2.ª fase).

Hoje o dia foi assim por Inês F. Alves.