Voto conquistado é voto celebrado — ainda que demorado

Rita Sousa Vieira
Rita Sousa Vieira

Os portugueses começaram hoje a votar, uma semana antes das presidenciais de 24 de janeiro, no chamado voto antecipado em mobilidade para o qual se inscreveram 246.880 eleitores — um número recorde.

Ao longo do dia de votação, em especial nas grandes cidades, como Lisboa, Porto e Coimbra, formaram-se longas filas de eleitores para votar.

Alguns eleitores aguardaram várias horas para exercer o seu direito. Eduardo Cabrita foi um deles.

O ministro da Administração Interna esperou quase duas horas para votar na Biblioteca Municipal do Barreiro. Ainda assim, Cabrita faz um balanço positivo da forma como decorreu esta votação.

“Eu vejo entusiasmo naqueles quase 250 mil portugueses que se registaram para o voto antecipado, que manifestam uma alegria do voto semelhante à alegria do voto nas primeiras eleições democráticas. Significa que, em tempos muito difíceis, em tempos em que estamos todos concentrados no combate à pandemia, temos de afirmar também os valores da democracia”, disse o governante.

A opinião é partilhada por outros eleitores ouvidos pela agência Lusa — em Lisboa, Sintra ou  Braga. “Principalmente numa altura destas, nos tempos em que estamos, é mais que importante votar. Conquistámos o direito de votar, é nosso dever e nosso direito votar”, apontou um deles à agência de notícias.

Quem não quis esperar ou, por outro motivo, não votou, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) lembra que pode fazê-lo no próximo domingo sem necessitar de fazer qualquer pedido.

E já sabe, não se esqueça de levar caneta de casa.

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