Monumento já estava aberto, mas teve hoje cerimónia de inauguração oficial com presença de Marcelo
O Presidente da República mexeu na agenda para estar presente em Pedrógão-Grande, esta terça-feira, na cerimónia de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, no monumento recentemente aberto.
No seu discurso, sugeriu celebrar o Dia de Portugal na zona afetada pelo incêndio. Acredita que seria "mais do que apenas um dia de celebração de Portugal", mas um compromisso do país com a construção de um futuro "mais coeso, territorialmente".
Também António Costa esteve presente. Em declarações aos jornalistas hoje de manhã, o primeiro-ministro salientou que "todos os anos, o risco de incêndio aumenta com as alterações climáticas" e que, mesmo atingindo as metas fixadas no Acordo de Paris para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus até ao final do século, "o risco de incêndios florestais em Portugal irá, ainda assim, aumentar seis vezes".
A Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande apelou aos políticos para que apliquem todas as suas energias na missão de cuidar do país e, dessa forma, evitarem mais memoriais. A dirigente discursou na cerimónia, e apelou para que "27 de junho 2023 seja o virar da página".
Já o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, pediu medidas para repovoar o território e investimentos, sobretudo nas telecomunicações e saúde. "É um espaço resultante da solidariedade do Estado que deve, cada vez mais, olhar para estes territórios de baixa densidade, promovendo o seu repovoamento através de medidas de discriminação positiva e investimentos em diversas áreas", afirmou durante a cerimónia junto ao memorial erguido no concelho.
O ministro da Administração Interna salientou hoje, no Sardoal, os "ganhos muito significativos" na prevenção e combate aos incêndios rurais desde 2017, o que atribuiu a uma "alteração de paradigma" resultante de uma "visão estratégica de médio e longo prazo".
O memorial abriu no dia 15 de junho sem qualquer cerimónia pública de homenagem às vítimas dos incêndios florestais de junho e outubro de 2017. A ausência de figuras de Estado suscitou críticas de vários setores.
*Com Lusa
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