O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, subscreveu hoje a tomada de posição do Governo, que lamentou a saída dos EUA do acordo nuclear do Irão e defendeu que os restantes signatários devem manter a sua posição.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje aos restantes seis países signatários do acordo nuclear com o Irão que "respeitem totalmente os seus compromissos", apesar da retirada dos Estados Unidos.
O Governo português “lamenta bastante” a saída dos EUA do acordo nuclear com o Irão, mas espera que esta seja “compensada” pela determinação dos restantes signatários de manterem a sua posição, disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O Irão advertiu hoje que os Estados Unidos vão arrepender-se "como nunca" se decidirem deixar o acordo internacional nuclear iraniano, como uma ameaça ao Presidente norte-americano, Donald Trump.
O secretário-geral da NATO reiterou hoje a importância de respeitar e implementar na totalidade o acordo nuclear iraniano, mas advertiu que há questões que não estão contempladas no mesmo, como o programa de mísseis balísticos de Teerão.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve hoje a vigência do acordo nuclear com o Irão, confirmando uma moratória às sanções contra Teerão, indicou a Casa Branca, sublinhando que esta "foi a última vez".
O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Javad Zarif, advertiu hoje durante uma reunião com a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, sobre as tentativas dos Estados Unidos em eliminar o acordo nuclear.
O Irão afirmou hoje que "o acordo nuclear foi violado", numa reação às novas sanções aprovadas pelo Congresso norte-americano e assinadas pelo Presidente Donald Trump contra Teerão, Rússia e Coreia do Norte.
O responsável da Agência Iraniana da Energia Atómica (AIEA) assegurou hoje que o Irão cumprirá o acordo nuclear seja qual for o vencedor das eleições a 19 de maio, em que é favorito o atual Presidente, o moderado Hassan Rohani.