Oito organizações ambientalistas anunciaram hoje que vão voltar a recorrer à Justiça por causa do novo aeroporto de Lisboa, desta vez por considerarem ilegal a avaliação ambiental estratégica, que não permite alternativas.
O administrador da ANA Francisco Pita insistiu hoje ser fundamental haver "um aumento significativo" da capacidade aeroportuária em Lisboa, a ver pela recuperação, lembrando que a empresa está preparada para avançar no Montijo que levará quatro anos a construir.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada indeferiu uma providência cautelar relativa à Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do aeroporto no Montijo, mas, segundo o advogado do processo, a sentença "arrasa por completo a opção da localização".
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal exigiu hoje, "de uma vez por todas", clarificação quanto ao novo aeroporto de Lisboa, considerando que a pandemia de covid-19 "não pode ser desculpa para tudo".
O presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) disse hoje que há em Portugal uma "dificuldade cultural em tomar decisões" quando só há "opções menos boas", referindo-se à escolha da localização do novo aeroporto de Lisboa.
O presidente da Associação de Municípios da Região de Setúbal afirmou hoje que a escolha do Montijo como novo aeroporto de Lisboa continua a ser rejeitada pela maioria dos municípios e agentes económicos da região.
A Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não! sugeriu hoje ao Governo que a Avaliação Ambiental Estratégica para o reforço da capacidade aeroportuária para Lisboa deve ser elaborada pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e não por uma “empresa parcial”.
Um grupo de 43 cientistas, de diferentes especialidades e instituições académicas, enviou hoje uma carta ao primeiro-ministro a pedir uma avaliação ambiental estratégica alargada e fundamentada e não condicionada, com vista à nova infraestrutura aeroportuária.
O primeiro-ministro avisou hoje que, tendo em conta a privatização da ANA, a solução do Montijo pode ser "mesmo a única possível para o país alguma vez ter aeroporto", considerando que o processo enfrenta "mais uma perda de tempo".
A `Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não´ acusou hoje o Governo de fazer “tábua rasa” de 1.170 pareceres negativos sobre a construção do aeroporto do Montijo e criticou a alteração à lei que exige parecer favorável das autarquias afetadas.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) não vai fazer apreciação prévia de viabilidade para efeitos de construção do Aeroporto Complementar no Montijo, solicitada pela ANA, uma vez que não existe parecer favorável de todos os concelhos afetados.
A Associação de Municípios da Região de Setúbal considerou hoje a realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para o novo aeroporto de Lisboa, aprovada terça-feira no parlamento, uma forma de se chegar a uma solução “fundamentada e ponderada”.
A Quercus está satisfeita com a disponibilidade do Governo para realizar uma Avaliação Ambiental Estratégica sobre o aeroporto do Montijo, considerando que os protestos de organizações e as buscas a vários organismos contribuíram para este “voltar atrás”.
Os autarcas da Moita e Seixal mostraram-se hoje satisfeitos com a “admissão” do Governo de que é necessária uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) sobre o novo aeroporto do Montijo, no distrito de Setúbal.
A associação ambientalista Zero considerou hoje "um bom sinal" a disponibilidade do ministro das Infraestruturas em admitir ponderar a realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) sobre o novo aeroporto do Montijo.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse hoje que a crise causada pela pandemia veio dar ao Governo tempo para ponderar sobre a possibilidade de uma avaliação ambiental estratégica sobre o novo aeroporto do Montijo.
A associação ambientalista Quercus mudou de posição e é agora contra a construção de um novo aeroporto no Montijo, apoiando outras associações do setor desfavoráveis ao empreendimento.
O PSD diz que devem ser avaliadas localizações alternativas para o novo aeroporto de Lisboa, defendendo ser "previsível" que venham a ser apontados crescentes problemas ambientais à solução do Montijo e que se decida "sem qualquer sustentação técnica aceitável".
Investigadores portugueses acusam o governo português de ir contra os objetivos do Pacto Ecológico Europeu ao persistir na construção do aeroporto no Montijo, apontando sobretudo o efeito destrutivo em centenas de milhares de aves no estuário do Tejo.
O Governo defende, no projeto de proposta de lei das GOP para 2021, que o período de recuperação da aviação aos níveis pré-covid-19 deve ser usado para desenvolver e melhorar o projeto do novo aeroporto do Montijo.
A associação ambientalista Zero retirou uma ação judicial contra o Estado, para impugnar a Declaração de Impacte Ambiental sobre o aeroporto do Montijo, por ter a decorrer uma outra ação do mesmo teor em conjunto com outras sete organizações.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação considerou ser "difícil" o início das obras do aeroporto do Montijo ainda este ano, mas ressalvou que Portugal não pode prescindir de aumentar a capacidade aeroportuária em Lisboa.
O presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) defendeu hoje, em Lisboa, que o aeroporto do Montijo, em Setúbal, vai criar um polo de emprego e contribuir para fixar população na margem sul do Tejo.
A associação ambientalista Zero moveu uma ação judicial contra o Estado para impugnar a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) que viabiliza o aeroporto do Montijo, nos arredores de Lisboa, revelam documentos a que a Lusa teve hoje acesso.