O buraco na camada de ozono sobre a Antártida voltou ao normal em 2024 ao começar a encerrar no início de dezembro, data mais próxima da média do que nos últimos anos, segundo dados do Copernicus.
No inverno do ano passado, o gelo marinho da Antártida já estava abaixo da média, mas este ano, com as altas temperaturas registadas, deverá alcançar um novo mínimo.
As espécies estrangeiras e o lixo transportado por objetos que chegam das várias partes do mundo, através das correntes oceânicas, podem acabar com os ecossistemas nativos do continente.
Uma missão científica portuguesa vai estar em fevereiro, durante 15 dias, a bordo de um veleiro na Península Antártica para fazer observações e recolha de amostras para estudo dos efeitos das alterações climáticas nas zonas costeiras da região.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou na quinta-feira para a aceleração "absolutamente devastadora" do degelo da Antártida e apelou a um acordo para a redução das emissões de carbono na COP28.
A camada de gelo a Antártida está muito abaixo de qualquer nível de Inverno antes registado, segundo dados de satélite, contrariando a perceção de que a região resiste ao aquecimento global, noticia hoje a BBC.
A Enseada do Mar de Amundsen, a região na Antártida que muda mais rapidamente, perdeu mais de 3.000 milhões de toneladas de gelo num período de 25 anos, indica uma investigação divulgada na revista científica Nature Communications.
Uma calota de gelo, com uma superfície equivalente à da cidade de Los Angeles, soltou-se totalmente na semana passada na região leste da Antártida, durante a onda de "calor" sem precedentes que afetou a região, informaram cientistas na última sexta-feira.
O dia interminável do verão austral na Antártida profunda será interrompido no início da manhã de sábado por um pouco mais de uma hora de escuridão causada por um eclipse total do sol.
Um estudo do Museu Nacional de Ciências Naturais (MNCN-CSIC), em Madrid, Espanha, detetou a presença "bastante frequente" de microplásticos em três espécies de pinguins na Península Antártica, demonstrando que "o lixo atinge os lugares mais insuspeitos da Terra".
A dimensão do buraco na camada de ozono no hemisfério sul ultrapassou o tamanho da Antártida, continente com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados, anunciou hoje o serviço europeu Copernicus, de monitorização da atmosfera.
A Antártida desempenha um papel vital na regulação do complexo sistema climático do planeta, mas o seu clima extremo dificulta o trabalho aos humanos — e é por isso que os animais residentes estão a ajudar os investigadores a perceber melhor o "termóstato" da Terra.
O maior iceberg do mundo desprendeu-se da plataforma de gelo Roone, no noroeste da Antártida, noticia hoje a agência Efe, referindo imagens de satélite.
Mais de um terço da área da plataforma de gelo da Antártida está em risco de colapso se as temperaturas subirem quatro graus Celsius (ºC) acima dos níveis pré-industriais, segundo um estudo da Universidade de Reading, em Inglaterra.
A Antártida é atualmente o único continente sem qualquer caso positivo do novo coronavírus, onde a população convive sem máscaras e assiste ao desenrolar da pandemia a milhares de quilómetros de distância.
Imagens de satélite revelam que há quase mais 20% de colónias de pinguins-imperador na Antártida do que se pensava anteriormente, totalizando 61, divulgou hoje a Agência Espacial Europeia (ESA), que colocou os satélites na órbita terrestre.
Na pequena parte da Antártida onde a neve derrete na primavera, musgos, líquenes e erva crescem ao lado de moscas, ácaros e colónias de microrganismos que se alimentaram e se reproduziram por milhões de anos. Mas não vão ficar assim para sempre.
A iniciativa lançada pela Austrália e pela França para criar uma nova grande área marinha protegida na Antártida poderá não se concretizar, por falta de acordo entre os países reunidos desde segunda-feira em Hobart, na ilha australiana da Tasmânia.
A poluição por microplásticos já chegou à Antártida, de acordo com um estudo da Universidade de Coimbra (UC) publicado hoje na revista Scientific Reports, do grupo Nature.
O clima tornou-se selvagem e irá piorar ao longo do próximo século, com o derretimento do gelo na Gronelândia e na Antártida a causar temperaturas mais extremas e imprevisíveis, segundo um estudo hoje divulgado.
Experiências para arrefecer a Terra e expedições à Antártida para estudar o impacto das alterações climáticas são algumas das iniciativas que deverão marcar este ano na ciência mundial, segundo uma antevisão divulgada hoje pela revista especializada Nature.
Um norte-americano terminou a primeira travessia da Antártida a solo e sem assistência, depois de percorrer quase 1.600 quilómetros ao longo de 54 dias.
A fauna antártica está ameaçada por agentes patogénicos espalhados pelos humanos em latitude polares, segundo um estudo do Instituto de Investigação da Biodiversidade da Universidade de Barcelona e do Instituto de Investigação e Tecnologia Agroalimentares.