O recurso a intermediários pelo Banco Espírito Santo (BES) na comercialização de obrigações em 2014 e a colocação de mais-valias fora do grupo foi algo que uma das auditoras da KPMG que acompanhava a instituição nunca viu na carreira.
A defesa do ex-banqueiro Ricardo Salgado opôs-se ao pedido formulado por alguns assistentes e vítimas no julgamento do processo BES/GES para que fosse nomeado um curador para o antigo presidente do Banco Espírito Santo, considerando-o “um absurdo”.
Os juízes do julgamento do processo BES/GES aceitaram o pedido da defesa de Ricardo Salgado para a realização de uma nova perícia neurológica ao ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) devido ao diagnóstico de doença de Alzheimer.
O empresário Pedro Queiroz Pereira acusou Ricardo Salgado de comprar Marcelo Rebelo de Sousa ao entregar trabalho jurídico do BES à antiga companheira do atual Presidente da República, segundo o testemunho hoje ouvido no julgamento do processo BES/GES.
O falecido empresário Pedro Queiroz Pereira disse ao Ministério Público (MP) que o ex-banqueiro Ricardo Salgado era um “ambicioso desmedido” e um “mentiroso compulsivo”, num testemunho que está hoje a ser ouvido no julgamento do processo BES/GES.
O ex-presidente do Banco Espírito Santo Investimento (BESI), José Maria Ricciardi, considerou hoje no julgamento do processo BES/GES que o banco “era sólido” e lamentou que não tivessem sido concedidos “quatro ou cinco mil milhões” de euros.
A defesa de Ricardo Salgado no processo BES/GES congratulou-se hoje que o Ministério Público (MP) tenha "reconhecido a situação" de incapacidade do ex-banqueiro, mas contrapôs que o estatuto de maior acompanhado não resolve o problema.
O Ministério Público (MP) pediu o estatuto de maior acompanhado para o ex-banqueiro Ricardo Salgado no âmbito do processo BES/GES, num requerimento enviado hoje ao tribunal.
O ex-presidente do Banco Espírito Santo Investimento (BESI), José Maria Ricciardi, criticou hoje o ex-governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, pela primeira reação às reservas manifestadas contra a governação de Ricardo Salgado no Grupo Espírito Santo (GES).
O antigo presidente do Banco Espírito Santo Investimento (BESI), José Maria Ricciardi, revelou hoje em tribunal que o ex-banqueiro Ricardo Salgado o “tomou de ponta” desde que questionou a influência do ex-presidente do BES no Conselho Superior do GES.
O ex-banqueiro Ricardo Salgado assegurou no interrogatório perante o Ministério Público, em 2015, que nunca foi avisado para consolidar as contas da ESI, a holding que controlava a área financeira e não financeira do Grupo Espírito Santo (GES).
A defesa de Ricardo Salgado considerou hoje que o ex-presidente do BES "não está em condições de contradizer" as declarações prestadas em 2015 e que não será nenhum curador que resolverá a questão.
O advogado João Costa Andrade, que representa quatro arguidos do departamento financeiro do BES, assegurou que os seus clientes não falsificaram contas no GES nem fizeram pactos corruptivos, reiterando a convicção de que serão absolvidos.
O julgamento do processo BES/GES arranca no próximo dia 28 de maio, quase uma década depois do colapso do Grupo Espírito Santo, segundo um despacho de hoje do Tribunal Judicial de Lisboa.
A defesa do ex-administrador Amílcar Morais Pires assegurou hoje nas alegações finais do debate instrutório do processo BES/GES que a situação dos clientes lesados do Banco Espírito Santo (BES) foi “uma preocupação permanente para a administração”.
As defesas de vários arguidos no processo BES/GES convergiram hoje no ataque à imputação do crime de associação criminosa e apelaram ao juiz para não pronunciar para julgamento, apontando debilidades à acusação do Ministério Público (MP).
Vários advogados criticaram hoje nas alegações finais o Conselho Superior da Magistratura (CSM) pela substituição do juiz durante a fase de instrução do caso BES/GES, defendendo que o magistrado Pedro Santos Correia não teve tempo para conhecer o processo.
A defesa do Banco Espírito Santo (BES) considerou hoje ser chocante que o processo BES/GES ainda não tenha chegado a julgamento e defendeu que a fase de instrução foi “inútil para a descoberta da verdade”.
A defesa de cerca de 1.600 lesados do colapso do BES defendeu hoje que a instrução do processo Universo Espírito Santo deve levar todos os arguidos a julgamento e reclamou a maior indemnização da história da justiça portuguesa.
O Ministério Público (MP) defendeu hoje no debate instrutório do processo BES/GES que os 25 arguidos devem ir a julgamento, sublinhando que a probabilidade de condenação em tribunal é superior a uma eventual absolvição.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) aprecia na quarta-feira “um novo plano” de diligências na instrução do processo BES/GES, que prevê audições de arguidos até 30 de março, para lá do prazo para concluir a instrução imposto pelo CSM.
A instrução do processo BES/GES passou a ter caráter urgente, segundo um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, que deu razão a um recurso do Ministério Público (MP) contra uma anterior decisão do juiz Ivo Rosa.
A defesa do ex-banqueiro Ricardo Salgado prescindiu de ouvir o ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa, no âmbito da instrução do processo BES/GES, uma diligência agendada para quinta-feira, confirmaram hoje à Lusa fontes judiciárias.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) deu hoje ao juiz Ivo Rosa um prazo de oito meses para terminar a fase de instrução do processo BES/GES, que tem como principal arguido o ex-banqueiro Ricardo Salgado.