“Submetida a causa a julgamento, como entendemos que deve ser, é muito mais provável a condenação do que a absolvição dos arguidos”, declarou a procuradora Olga Barata nas alegações finais que decorrem no tribunal de Monsanto.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro.

Segundo o MP, cuja acusação contabilizou cerca de quatro mil páginas, a derrocada do Grupo Espírito Santo (GES), em 2014, terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.