As áreas marinhas em Portugal e em Espanha são insuficientes para proteger os cavalos marinhos, concluíram investigadores do MARE-Ispa, num estudo hoje divulgado que revelou baixos níveis de proteção e de conhecimento dos habitats.
A população de cavalos-marinhos numa área protegida na Ria Formosa, no Algarve, registou no último ano “um aumento apreciável”, revelaram hoje especialistas envolvidos no projeto ‘Seaghorse’, que libertaram um grupo de mais 150 destes peixes criados em cativeiro.
O colapso de um dos pontões da Trafaria, em Almada, na sexta-feira, colocou em perigo um núcleo populacional de cavalos-marinhos, que será agora recolhido e alojado no Oceanário de Lisboa até à sua devolução à natureza, foi hoje anunciado.
Um grupo de 60 cavalos-marinhos, a maioria nascidos em cativeiro, foi hoje libertado na Ria Formosa durante a primeira ação de repovoamento no local onde há 20 anos se concentrava a maior comunidade de cavalos-marinhos do mundo.
Em 2020 vão ser criadas duas zonas de proteção para os cavalos-marinhos da Ria Formosa, no Algarve, cujo controlo poderá vir a ser feito por videovigilância, revelou hoje à Lusa fonte ligada ao projeto.
A secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza reconheceu hoje a diminuição de cavalos-marinhos na ria Formosa, mas garantiu que o Governo está a assegurar melhores condições do 'habitat' da espécie.
Um estudo do Centro de Investigação em Biodiversidades e Recursos Genéticos (CIBIO-InBIO) revelou que os machos da espécie do cavalo-marinho se “desinteressam pela gravidez quando são expostos a uma fêmea mais atraente”, disse hoje o investigador responsável.