A Comissão de Trabalhadores dos CTT acusou hoje a administração da empresa de querer empobrecer os colaboradores ao reduzir a comparticipação no Instituto de Obras Sociais (IOS) e aumentar a quotização para este serviço de apoio médico e social.
À chegada ao Congresso do PS, Fernando Medina, atual Ministro das Finanças, afirmou aos jornalistas que a situação dos CTT é uma criação da direita, de maneira a atacar o novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos. Medina acrescenta que a direita "não tem nada a dizer ao país".
O líder do Chega quer ouvir o ministro das Finanças no parlamento para apurar se o Estado, à semelhança do que fez com os CTT, comprou ações de outras empresas com o objetivo de "satisfazer o BE e o PCP".
O Tribunal de Contas (TdC) admite apreciar a compra de ações dos CTT pela Parpública, lembrando que a empresa está sob a sua jurisdição e controlo, de acordo com uma resposta enviada à Lusa.
O líder do Chega considerou hoje que o caso da compra de ações dos CTT pela Parpública mostra que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, é "absolutamente inapto" para ser primeiro-ministro.
Em declarações aos jornalistas sobre a compra de ações dos CTT, o primeiro-ministro afirmou que: "A operação não foi mantida em segredo porque os CTT são uma empresa cotada e as ações foram compradas em bolsa".
O secretário-geral socialista considerou hoje que o PSD deve pedir desculpa pelas consequências da privatização dos CTT e adiantou que, enquanto ministro, acompanhou, concordou, mas não conduziu o processo de compra de 0,24% de ações pelo Estado.
O líder do PSD, Luís Montenegro, classificou hoje de "bandalheira" a questão da compra de ações dos CTT pela Parpública e acusou o ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos de pretender "sacudir a água do capote" neste processo.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, negou hoje ter dado orientações ao Ministério das Finanças ou à Parpública para a compra de ações dos CTT, enquanto ministro das Infraestruturas, e remeteu explicações sobre esta matéria para o Governo.
O BE negou hoje ter feito qualquer negociação com o anterior Governo do PS para a compra de ações nos CTT "em troca do voto no Orçamento do Estado para 2021", deixando críticas a PSD e Chega.
O Chega e a Iniciativa Liberal agendaram para quarta e quinta-feira debates na Assembleia da República para obter esclarecimentos sobre a compra de ações dos CTT por parte da Parpública, e pedem esclarecimentos a Pedro Nuno Santos.
O PSD exigiu hoje conhecer o despacho das Finanças para a compra de ações dos CTT e pediu explicações ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assumindo que esteve envolvido nesta decisão como ministro das Infraestruturas.
Os trabalhadores dos CTT -- Correios de Portugal com salários base até 2.924,50 euros vão ter um aumento de 60 euros a partir de janeiro, anunciou hoje a empresa.
Os CTT informaram hoje que "apenas 0,27 % dos trabalhadores abrangidos" aderiram ao primeiro dia de greve geral parcial nos Centros de Distribuição Postal, não havendo até ao momento qualquer constrangimento na atividade.
O Tribunal Arbitral condenou o Estado a pagar 23,6 milhões de euros aos CTT e juros de mora em compensações pelo impacto da pandemia covid-19 e pela prorrogação unilateral do contrato de concessão em 2021.
Os CTT anunciaram hoje a aquisição de mais 84.801 ações, ficando com 1,49% do seu capital social, no âmbito do programa de recompra de títulos, segundo um comunicado publicado pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).
Os CTT compraram mais de 61.000 ações próprias, no âmbito do seu programa de recompra, passando a deter 1% do seu capital, foi hoje comunicado ao mercado.
Cerca de dez mil ex-combatentes esperam há seis meses pela insígnia prometida pelo Ministério da Defesa Nacional como agradecimento pelos serviços prestados à nação. O Estatuto de Antigo Combatente entrou em vigor há quase três anos e já revelou situações dramáticas.
Os deputados aprovaram hoje, em votação final global, um diploma que faz depender da autorização do Governo a venda de lotarias e raspadinhas nas estações de correio, enquanto os CTT tiverem a concessão do serviço postal universal.
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) reduziu para 57.000 euros a coima aplicada aos CTT no processo em que a empresa foi condenada por incumprimento dos objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços.
O Ministro João Galamba anunciou esta manhã, no Parlamento, que os CTT deixarão de ter disponíveis as raspadinhas e que se fixarão na resolução dos problemas da população.
Os CTT vão atualizar, a partir de março, o preço dos serviços de correspondências, correio editorial e encomendas, com um aumento médio de 6,24% este ano, foi hoje comunicado ao mercado.
A Provedoria de Justiça concluiu que os CTT estão "indevidamente" a exigir o pagamento do IVA nas remessas extracomunitárias de pequeno valor entre particulares, e escreveu à empresa recomendado o fim desta prática.