A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) incluiu o parque nacional das Montanhas de Bale, no centro da Etiópia, na sua lista de Património Mundial, disse hoje o governo etíope.
Os Estados Unidos retiraram a Etiópia da lista de países "atualmente implicados em graves violações dos direitos humanos", com o objetivo de facilitar a ajuda económica ao país africano assolado por uma guerra devastadora, mas com críticas das ONG.
Os rebeldes da região etíope do Tigray declararam que estão a "retirar" os seus combatentes da linha da frente, até ao momento 65% das tropas, segundo o acordo de paz assinado no início de novembro com o Governo federal etíope.
A organização humanitária Oxfam Intermón avisou hoje que a fome no Quénia, Somália e Etiópia, causada pela pior seca na região em 40 anos, causará cerca de uma morte a cada 36 segundos até ao final do ano.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, natural de Tigray, Etiópia, afirmou hoje que não tem "há muito tempo" qualquer contacto com os seus familiares na região e não pôde ajudá-los enquanto "passavam fome".
A polícia e os soldados da Etiópia estão a morrer "todos os dias" devido às insurgências em Oromia e noutros locais, admitiu hoje o primeiro-ministro etípoe, Abiy Ahmed, colocando o número de mortos nas "centenas".
A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, denunciou hoje um massacre numa cidade do norte da Etiópia, onde vive o grupo étnico amhara, e na qual se diz terem morrido centenas de pessoas.
A alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos expressou hoje o seu alarme com os recentes confrontos mortais entre muçulmanos e cristãos ortodoxos na Etiópia e apelou às autoridades para investigarem e responsabilizarem os autores.
Pelo menos 17 pessoas morreram num ataque aéreo das forças de Adis Abeba na região de Tigray, no dia em que o Presidente norte-americano manifestou preocupação com estes ataques numa conversa o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed.
O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) alertou hoje que cerca de 8,1 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária no norte da Etiópia devido à guerra entre o Governo central e os rebeldes em Tigray.
Cerca de 70 camionistas contratados pelas Nações Unidas (ONU) e outros grupos de ajuda humanitária foram detidos pelas autoridades etíopes desde que o Governo declarou, na semana passada, estado de emergência devido à escalada da guerra no país, declarou a ONU.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros desaconselha todas e quaisquer viagens para a Etiópia face à degradação progressiva das condições de segurança no país com a intensificação dos combates entre as forças do Governo e os rebeldes Tigray.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou na quarta-feira que a Etiópia atravessa uma "enorme crise humanitária" e pediu ao Governo local o acesso "sem entraves" para a ajuda internacional.
O secretário-geral das Nações Unidas disse hoje estar "chocado" com a expulsão de sete funcionários de agências da ONU na Etiópia, devido à alegada ingerência nos assuntos internos, nomeadamente sobre a guerra em Tigray.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje que o assassínio de três trabalhadores humanitários da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) num ataque perpetrado na região etíope de Tigray constituiu uma violação inaceitável do Direito Internacional.
Etiópia, Egito e Sudão retomaram hoje, em Kinshasa, República Democrática do Congo, as negociações sobre a barragem no Nilo Azul, uma central hidroelétrica considerada vital por Adis Abeba, mas vista como uma ameaça pelo Cairo e Cartum.
O governo etíope refutou hoje as denúncias dos Estados Unidos sobre ações de "limpeza étnica" praticados na região norte de Tigray, território assolado desde novembro por um conflito que envolve alegados crimes de guerra e violações de direitos humanos.
A Igreja Católica denunciou hoje a existência de centenas de mortos resultantes de combates na região separatista de Tigray, considerando "alarmante" a situação naquela região do norte da Etiópia, alvo de uma operação militar em novembro.
Três partidos da oposição na região de Tigray, na Etiópia, estimam que mais de 50.000 civis terão sido mortos no conflito iniciado há três meses, e exortam a comunidade internacional a impedir um "desastre humanitário de proporções bíblicas".
Egipto, Sudão e Etiópia não conseguiram hoje avanços nas conversações, lideradas pela União Africana (UA), para resolver a disputa sobre a controversa barragem que a Etiópia está a construir sobre o Nilo Azul, disseram os três países.
Um jornalista etíope freelancer a trabalhar para a agência noticiosa Reuters, Kumerra Gemechu, detido quinta-feira em Adis Abeba, continuará preso mais 14 dias sem acusação, disse hoje a agência noticiosa canadiana e britânica.
O número de mortos no ataque armado ocorrido na quarta-feira no oeste da Etiópia subiu para 207, segundo um novo balanço da Comissão Etíope dos Direitos Humanos, que tinha relatado anteriormente a morte de uma centena de civis.
A Etiópia vai realizar a 5 de junho eleições legislativas e regionais, que estiveram marcadas para agosto, mas foram adiadas devido à pandemia da covid-19, anunciou hoje a Comissão Eleitoral etíope.