O incêndio que desde quinta-feira devastou cerca de 12.000 hectares na Extremadura, oeste de Espanha, foi estabilizado hoje e alguns dos 700 habitantes evacuados já poderão regressar às suas casas, anunciaram as autoridades regionais.
Os bombeiros espanhóis e portugueses mobilizados para combater o incêndio de 8.500 hectares na região ocidental espanhola da Extremadura esperam hoje desferir um "grande golpe" contra o fogo, segundo as autoridades.
O incêndio que deflagrou na quarta-feira na região espanhola da Extremadura, na fronteira com Portugal, continua por controlar e já queimou 8.500 hectares, segundo uma estimativa provisória divulgada hoje pelas autoridades regionais.
Portugal enviou hoje para Espanha um grupo de 100 operacionais e cerca de 30 viaturas em resposta a um pedido de assistência, para combate a incêndios florestais, feito pela Proteção Civil espanhola.
O ministro da Administração Interna alertou hoje para o elevado risco de incêndios florestais, antevendo que 2023 vai ser um ano "mais exigente" do que 2022, entre outros fatores, devido à seca meteorológica, que afeta sobretudo o Sul.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, apelou hoje para a criação de um "amplo consenso político" quanto à questão dos incêndios, bem como uma mudança de mentalidades, frisando também o papel da comunicação social na questão.
A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), território que tem sido atingido por incêndios florestais, pediu hoje à população para ser resiliente e ter cuidado, quando se aproxima mais um verão.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, disse hoje que as ações de intervenção em curso nas áreas ardidas da serra da Estrela estão a ser realizadas com "muita qualidade" e com proximidade ao território.
O ministro da Administração Interna escreveu aos presidentes de junta de freguesia a apelar à capacitação das populações para colaborar com os agentes de proteção civil no combate a fogos rurais e à limpeza de matas e terrenos.
O ministro da Administração Interna garantiu hoje que a Força Aérea está no mercado à procura de mais meios aéreos para o combate a incêndios em Portugal, mas a guerra da Ucrânia tem dificultado a tarefa.
Catorze concelhos dos distritos de Faro, Portalegre e Santarém apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, no dia em que se inicia o primeiro reforço, do ano, de meios de combate a fogos.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) vai ser reforçado na segunda-feira com menos 11 meios aéreos do que os previstos, revelou hoje a Força Aérea, avançando que vai alugar sete helicópteros por ajuste direto.
Os cinco municípios do litoral alentejano vão contar, na época mais crítica de incêndios florestais, com um total de 117 operacionais disponíveis para o combate aos fogos, apoiados por um meio aéreo, foi hoje divulgado.
Especialistas mundiais em prevenção e extinção de incêndios florestais participam esta semana no Porto numa conferência que tem como objetivo alcançar um compromisso internacional sobre a gestão do risco do fogo à escala global.
Mais de uma centena de bombeiros combate esta tarde um incêndio que deflagrou numa zona de mato no concelho de Castro Marim, distrito de Faro, sem registo de habitações em risco, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
O incêndio que deflagrou hoje em Sabrosa, distrito de Vila Real, está em fase de resolução, mantendo-se no terreno 116 operacionais e 37 viaturas, segundo a Proteção Civil.
Mais de 40 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Viseu, Guarda e Bragança apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas anunciou hoje que foram submetidas 417 candidaturas ao programa Condomínios de Aldeia, previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que abarcam os 20 milhões de euros previstos.
O ministro do Ambiente considerou hoje que o risco de incêndios rurais “é cada vez maior”, fruto das alterações climáticas, mas destacou que “há um trabalho coletivo que o país está a fazer e que tem produzido resultados”.
A secretária de Estado da Proteção Civil visitou hoje o exercício internacional EU MODEX PT2023, que decorre em Abrantes (Santarém) até sexta-feira, tendo destacado a importância da preparação para situações extremas de incêndios florestais, expectáveis no verão.
O ano de 2022 foi o segundo pior na Europa em área ardida e número de incêndios florestais desde 2006, tendo Portugal alcançado o terceiro pior registo da União Europeia, segundo um relatório da Comissão Europeia.
O Governo pode ser obrigado a recorrer ao ajuste direto para adquirir meios aéreos para os incêndios devido à atual escassez e preços elevados observados no mercado, admitiu hoje o ministro da Administração Interna.
Os meios aéreos de combate a incêndios rurais para este ano ainda não estão todos alugados, faltando três helicópteros ligeiros e dois anfíbios pesados, revelou hoje a Força Aérea, que está a avaliar todas as possibilidades de contratação.