Os Institutos Politécnicos precisam de um reforço do Estado de 10 milhões de euros, segundo um levantamento apresentado hoje no parlamento pelo representante daquelas instituições de ensino superior, que alertou para a necessidade de reforço da ação social.
Os institutos politécnicos estão a preparar-se para um regresso faseado às atividades letivas e de investigação presenciais, na sequência do eventual levantamento das restrições implementadas para conter a pandemia, anunciou hoje o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
Os institutos politécnicos pediram esta quarta-feira um reforço de cerca de sete milhões de euros no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) para garantir a regularização dos trabalhadores precários e o aumento de salários resultante dos ingressos na carreira docente.
O conselho coordenador dos institutos superiores politécnicos (CCISP) defendeu, em comunicado, que o total de colocações de estudantes nestas instituições “reforça a coesão territorial” e mostra confiança nos politécnicos.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprova a possibilidade de os Institutos Politécnicos outorgarem o grau de doutor, uma proposta do Governo que faz parte de um pacote de medidas para o ensino superior, ciência e tecnologia.
Os professores do ensino superior admitem fazer greve caso os reitores das universidades e presidentes dos institutos mantenham os atrasos no pagamento das progressões nas carreiras, anunciou hoje o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup).
Os presidentes dos Conselhos Gerais dos Institutos Superiores Politécnicos são hoje ouvidos na comissão parlamentar de Educação, onde vão defender que possam adotar uma nova designação internacional, denominada Universidade de Ciências Aplicadas, e a possibilidade de ministrarem doutoramentos.