As proibições estatais a sacos de plástico reduziram a poluição em praias e cursos de água nos Estados Unidos, de acordo com uma análise científica publicada esta segunda-feira pela ONG Ocean Conservancy.
Os microplásticos em sistemas aquáticos acumulam mais bactérias patogénicas resistentes a antibióticos, segundo um estudo hoje divulgado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Os microplásticos que poluem os oceanos podem ser veículos para germes patogénicos terrestres que provocam doenças em organismos marinhos e seres humanos, concluíram cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Microplásticos foram detectados pela primeira vez no sangue humano. Os investigadores encontraram estas minúsculas partículas em quase 80% das pessoas testadas.
A poluição por microplásticos já chegou à Antártida, de acordo com um estudo da Universidade de Coimbra (UC) publicado hoje na revista Scientific Reports, do grupo Nature.
A contaminação com microplásticos estendeu-se a toda a Terra e pela primeira vez foram encontradas partículas concentradas em amostras de gelo da Passagem do Noroeste, no Ártico Canadiano, foi hoje divulgado.
A especialista em microplásticos e lixo marinho Paula Sobral alertou hoje que, “mais tarde ou mais cedo, o destino final do plástico será o fundo do mar” e que a sua reciclagem a partir daí “é difícil ou impossível”.
O parlamento aprovou esta sexta-feira, na generalidade, diplomas do PEV e CDS-PP para desincentivar a utilização de microplásticos em cosméticos e produtos de higiene, mas chumbou projetos do Bloco e PAN com caráter de proibição.
Os microplásticos são omnipresentes na cadeia alimentar humana, segundo um estudo publicado hoje em Viena, que permitiu identificar a presença destes elementos em células de habitantes na Europa, na Rússia e no Japão.