2020 teve o julho com mais óbitos desde 2009. A pandemia causada pelo novo coronavírus, porém, só explica 1,5% das mortes registadas em Portugal no mês passado. Ao ‘Público’, a Direção-Geral da Saúde (DGS) aponta as ondas de calor como principais responsáveis — mas, para alguns especialistas, a falt
A ministra da Saúde afirmou hoje que houve um excesso de mortalidade em Portugal de 2.973 óbitos, mais 9%, entre março, no início do estado de emergência devido à covid-19, e junho, em comparação com o mesmo período de 2019.
Entre 1 de março e 26 de abril deste ano morreram mais 1.667 pessoas do que no mesmo período de 2019, sobretudo pessoas com 75 e mais anos, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Portugal continua a ter das mais baixas taxas de mortalidade de crianças até aos cinco anos, com três mortes em cada mil nascimentos em 2017, contra 12 em 1990, segundo estimativas da OMS e da UNICEF hoje divulgadas.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) justificou hoje a mortalidade com valores acima do esperado em janeiro, apesar da intensidade moderada da gripe, com o "frio extremo" que "descompensa" os mais idosos e com doenças crónicas.
O presidente da Cruz Vermelha e antigo diretor-geral da Saúde, Francisco George, alertou hoje para o número significativo de portugueses que não chega aos 70 anos, considerando que é um problema que tem de ser corrigido.
A epidemia de gripe e as temperaturas mais baixas do que as habituais nesta época do ano são as principais responsáveis pela mortalidade com valores acima do esperado que se regista em Portugal, segundo a responsável pela Rede Médicos-Sentinela.