Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vão acompanhar 20 crianças e jovens no âmbito de um projeto que visa reduzir o excesso de peso, combinando a prática desportiva com educação alimentar, foi hoje anunciado.
Um estudo sobre a obesidade infantil sugere que "há uma diminuição geral" na sua prevalência entre 2002 e 2016, e as meninas "apresentam sempre valores superiores aos meninos", anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).
O relatório hoje divulgado pelas Nações Unidas e pela revista The Lancet defende que a saúde e o futuro das crianças e adolescentes em todo o mundo estão sob ameaça imediata pela degradação ecológica, pelas alterações climáticas e pelas práticas exploradores de ‘marketing’ que promovem ‘fast food’,
A secretária de Estado da Saúde congratulou-se hoje com a redução da prevalência do excesso de peso infantil em Portugal, mas avisou que é preciso olhar para as ameaças e não “descansar sobre os louros”.
Um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), que envolveu mais de cinco mil crianças da Área Metropolitana do Porto, concluiu que a obesidade infantil em Portugal "continua a aumentar", revelou hoje a responsável.
A medição da obesidade abdominal nas crianças devia ser incluída nas consultas médicas de rotina, recomenda um estudo publicado na Acta Médica Portuguesa.
Países da Europa do Sul como Portugal, Espanha ou Malta têm as taxas mais altas de obesidade infantil, embora haja uma tendência para descida no continente, segundo o observatório europeu de obesidade da Organização Mundial de Saúde (OMS).
As prevalências de excesso de peso e obesidade infantil diminuíram entre 2008 e 2016, ano em que 11,7% das crianças eram obesas e 30,7% tinham peso a mais, segundo dados do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).
A esperança de vida dos portugueses pode baixar caso nada de faça nada para reduzir os números da obesidade infantil, dos mais altos da Europa, alertou hoje a investigadora Ana Rito.