Mais de 7.300 pessoas aguardavam no final do primeiro semestre pela primeira consulta com suspeita ou confirmação de doença oncológica e em 82,7% dos casos já tinham sido ultrapassados os tempos máximos de resposta recomendados.
O diagnóstico de cancro numa criança aumenta os gastos da família em mais de 650 euros mensais, mas pode ir aos 850, indica um estudo divulgado hoje, no início do “setembro dourado”, mês de Sensibilização para o Cancro Infantil.
A lista de espera para cirurgia oncológica diminuiu desde o início do Plano de Emergência da Saúde, mas no final de julho ainda eram mais de 1.500 os doentes que aguardavam operação fora do tempo recomendado.
A ministra da Saúde reconheceu hoje que nem todos os mais de 9.000 doentes oncológicos que o Governo apresentou como estando a aguardar cirurgia fora dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) estavam efetivamente para além deste tempo.
O Governo criou um regime excecional de incentivos para recuperar as listas de doentes oncológicos a aguardar cirurgia fora dos tempos recomendados que implica um pagamento adicional de 90%, segundo uma portaria hoje publicada.
O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto acolhe a partir de hoje um evento internacional sobre oncologia de precisão que pretende reduzir desigualdades no acesso e aumentar a sobrevivência e a qualidade de vida dos doentes com cancro.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) organiza sexta-feira um encontro dedicado a jovens investigadores com o objetivo de incentivar a investigação em oncologia, algo que considera urgente quando se assiste ao aumento de incidência.
Cardiologia e oncologia são as especialidades onde os atrasos no Sistema Nacional de Saúde são mais expressivos. Tempos de resposta têm vindo a ser incumpridos e o número de utentes em lista de espera aumentou entre 2021 e 2022.
No primeiro ano da pandemia de covid-19 houve menos 3.000 (-18,6%) doentes referenciados pelos cuidados de saúde primários para os institutos de oncologia, que se seguiu à quebra de 9,9% que já se tinha verificado entre 2018 e 2019.
Uma parte significativa dos doentes com suspeita ou confirmação de doença oncológica não estão a ser identificados por causa das dificuldades nos sistemas de informação, admite a Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
Um centro de ensaios clínicos de fase 1 em oncologia, que permitirá incluir 150 doentes por ano, entrará em funcionamento este ano no Hospital Santa Maria, anunciou hoje à Lusa o diretor da Oncologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte.
investigadora Raquel Seruca, considerada uma referência mundial no estudo do cancro gástrico, morreu aos 59 anos, informou hoje o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto.
Quatro em cada 10 pessoas com cancro da mama sentiram elevado impacto da doença a nível físico, sexual e na imagem corporal e quase metade precisaram de apoio psicológico, segundo um estudo hoje divulgado.
Uma doente do IPO de Lisboa viu o seu tratamento de quimioterapia suspenso nas últimas duas semanas por falta de enfermeiros, denunciou uma familiar, mas a instituição garantiu hoje que estão abertos concursos para contratar mais profissionais.
O cancro em crianças e jovens é raro e a taxa de sobrevivência muito elevada, mas quando o desfecho é fatal a dor é intensa para a família, que precisa bem mais do que cinco dias para enfrentar o luto.
A aspirina pode ajudar a combater formas agressivas de cinco da mama. Segundo uma investigação britânica, a substância torna tumores difíceis de tratar mais recetivos a medicamentos contra o cancro.
Estudo português analisou a resposta imunológica de doentes oncológicos à exposição do novo coronavirus e descobriram que os doentes oncológicos também desenvolvem anticorpos contra o vírus.
O Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) distinguiu com o prémio para jovens investigadores um projeto que visa identificar novos marcadores moleculares de prognóstico em pacientes com cancro do estômago avançado.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) lamentou hoje que os doentes oncológicos, sobretudo aqueles com doença ativa, não tenham sido colocados na primeira fase de vacinação contra a covid-19.
O diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas defende uma maior coordenação entre hospitais para dar resposta aos doentes não covid, lembrando que a pandemia pode ter efeitos devastadores na mortalidade destes doentes.
O objetivo do projeto “Não há lugar como a casa” é garantir a prestação de cuidados de qualidade aos doentes oncológicos pediátricos com necessidades paliativas específicas, em estado avançado da doença, nas suas próprias casas.
Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) estudam a influência dos baixos níveis de oxigénio na modelação do microambiente do cancro do cólon para encontrar uma terapia mais eficaz, foi hoje anunciado.
Três dezenas de doentes oncológicos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) estão a receber tratamento no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, uma medida destinada a protegê-los face ao novo coronavírus, anunciou a instituição.