O calor extremo de julho provocou "impactos devastadores" em centenas de milhões de pessoas, tendo-se registado o dia mais quente no mundo desde que há registos, destacou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Temperaturas oceânicas recorde, subida do nível do mar e recuo dos glaciares, em 2023, culminaram uma década que foi a mais quente de sempre, levando o planeta "à beira do abismo", alertou hoje a ONU.
A última década foi a mais quente desde que há registo, mas o buraco do ozono continuou a diminuir e o número de vítimas de catástrofes climáticas caiu, anunciou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) advertiu hoje que os oceanos absorvem mais de 90% do calor produzido na Terra, o que dá origem a desastres naturais mais fortes, como em 2019, no final da década mais quente em registo.
O período entre 2010 e 2019 foi a década mais quente já registada, anunciaram hoje as Nações Unidas, que consideram que se confirma assim o crescente aquecimento global, marcado pelo aumento de fenómenos meteorológicos extremos.
Os últimos três anos forma os mais quentes alguma vez registados na Terra, advertiu esta quinta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU), ao revelar números que mostram um ritmo "excecional" do aquecimento global.
Os especialistas da Organização Meteorológica Mundial confirmaram hoje que o furacão Ophelia contribuiu para a alteração das temperaturas na Europa, com vários recordes de calor, e esperam que volte a normalidade, nomeadamente em Portugal.